O
presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB),
desembargador João Alves da Silva, disse, nesta terça-feira (01), que o
tribunal paraibano vai se preparar para cumprir a determinação dos
tribunais superiores, de realizar eleições manuais, caso se confirme o
corte que inviabilizará as eleições eletrônicas no país, em 2016. Mas
comentou, também, que não acredita que esse corte irá de fato ocorrer.
De acordo com o desembargador, a
volta das eleições à votação manual, em cédulas de papel, levaria o país
de volta a 1995, em que as eleições se processavam entre oito e dez
dias, correndo o risco, ainda, de fraudes, já que o sistema eletrônico é
mais confiável e seguro.
O desembargador João Alves disse que
o Brasil não pode retroceder no tempo e exaltou a utilização do voto
eletrônico praticado no país desde 1996: 'é seguro, inviolável e um dos
mais modernos do mundo. Países mais desenvolvidos tecnologicamente
copiam o projeto do Brasil', relata.
O presidente do TRE-PB nutre, no
entanto, a esperança de que tudo será resolvido e o governo irá recompor
o contingenciamento de R$ 429 milhões só para a Justiça Eleitoral.
"Tenho a impressão que é uma briga de gigante, mas tudo se resolver com
diálogo", avalia.
Confira a portaria do TSE sobre o contigenciamento de verbas:
Fonte/Paraiba.com.br
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