quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Presidente do TRE-PB diz que Voto em Papel é retrocesso e pode ocasionar fraude

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargador João Alves da Silva, disse, nesta terça-feira (01), que o tribunal paraibano vai se preparar para cumprir a determinação dos tribunais superiores, de realizar eleições manuais, caso se confirme o corte que inviabilizará as eleições eletrônicas no país, em 2016. Mas comentou, também, que não acredita que esse corte irá de fato ocorrer.

De acordo com o desembargador, a volta das eleições à votação manual, em cédulas de papel, levaria o país de volta a 1995, em que as eleições se processavam entre oito e dez dias, correndo o risco, ainda, de fraudes, já que o sistema eletrônico é mais confiável e seguro. 

O desembargador João Alves disse que o Brasil não pode retroceder no tempo e exaltou a utilização do voto eletrônico praticado no país desde 1996: 'é seguro, inviolável e um dos mais modernos do mundo. Países mais desenvolvidos tecnologicamente copiam o projeto do Brasil', relata. 

O presidente do TRE-PB nutre, no entanto, a esperança de que tudo será resolvido e o governo irá recompor o contingenciamento de R$ 429 milhões só para a Justiça Eleitoral. "Tenho a impressão que é uma briga de gigante, mas tudo se resolver com diálogo", avalia.  

Confira a portaria do TSE sobre o contigenciamento de verbas:

Determinação

Fonte/Paraiba.com.br

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